segunda-feira, 9 de junho de 2008

António Augusto Freire Falcão Teles- 1943/2008

Era um homem bom,tinha ideais demasiado grandes para o mundo que hoje existe.
Era generoso,benfazejo,tinha uma alma lavada e um grande carácter.
O Mundo que ele queria e com o qual sonhava não existe.
A grande herança que nos deixou foi a sua humildade.
Nós amávamo-lo e temos saudades dele.
Amou muito a sua Miuzela e deixou-lhe um lindo pulmão de oxigénio e levou outras pessoas a criar outros.
Encantava-se com as suas àrvorezinhas,as suas abelhinhas,era assim que ela as chamava.A natureza encantava-o.Encantava-se com o pôr-do-sol,com os pássaros,com o ruído do vento e quis que as cegonhas habitassem na sua quinta e fez-lhe um ninho num poste elétrico.Elas ainda não habitaram esse ninho,mas espero que no futuro elas o honrem.


Para todos os que nos acompanharam nesses dias tristes,um grande e forte abraço.Um grade obrigada à minha querida Aldeia da Ponte pela sua presença e pelos lindos canticos que o nosso primo e amigo Quim Aparício lhe dedicou.

Dizia Sofia de Melo Breyner ;Quem procura uma relação justa com a pedra,com a àrvore com o rio,é necessariamente levado,pelo espírito de verdade que o anima a procurar uma relação justa com o Homem".

Por todos nós

Laura Teresa

3 comentários:

Anônimo disse...

Amigo bloguista do "praizal"! Deixa-me chamar-te amigo, embora não te conheça. Pelo teu blogue tomei conhecimento do falecimento do meu amigo Falcão Teles. Há muitos anos que o não via. Procurei visitá-lo na Miusela há uns meses. Estava para Lisboa. Associo-me à dor de todos os seus amigos e familiares, pois é mais um amigo dos tempos do Fundão e Guarda, da década de 50, que parte.
Para ele eu era o Ramos André, de S. Pedro de Rio Seco.
antonio.ramos.andre@sap.pt

Anônimo disse...

Amigo bloguista do "praizal"! Deixa-me chamar-te amigo, embora não te conheça. Pelo teu blogue tomei conhecimento do falecimento do meu amigo Falcão Teles. Há muitos anos que o não via. Procurei visitá-lo na Miusela há uns meses. Estava para Lisboa. Associo-me à dor de todos os seus amigos e familiares, pois é mais um amigo dos tempos do Fundão e Guarda, da década de 50, que parte.
Para ele eu era o Ramos André, de S. Pedro de Rio Seco.
antonio.ramos.andre@sap.pt

Laura Fonseca disse...

Ao António Lourenço

Muito obrigada pelas suas palavras.Fiquei muito sensibilizada pelo seu gesto.O meu primo gostaria de saber que apesar da ausencia e distancia que os separou tinha um amigo à sua espera.E ele era verdadeiramente fiel aos seus amigos.